sexta-feira, 21 de março de 2025

   Dia Internacional da Árvore

Dia Mundial da Poesia

Parabéns Joan Sebastian Bach

(histórias de um dia que é só um,
embalado em óbvia redundância)


Letra a letra teço o verso,

folha a folha cresce o ramo.

Paralelo de circunstância vaga,

(tampouco óbvia ou surpreendente),

fruto híbrido, indeiscente;

Polpa escrita que se apaga

se o teu nome,  por que chamo,

me torna o mundo… do avesso.


domingo, 16 de março de 2025

 Notas de viagem roubadas a um diário que não escrevi,

em partes, tantas quantas me promete a memória...


3 de Março de 2025 -  Leipzig / Berlim



"Revisão da matéria dada", podia ser a linha de sumário para a manhã que nos acolheu solarenga na cidade surpreendentemente calma, apesar da segunda-feira anunciada pelas lojas, que começavam a abrir, e pelas portas fechadas nos museus.  

Não nos restava, pois, alternativa que mais um passeio calmo, despreocupado, pelo centro histórico, para retirar o último sumo da polpa já espremida anteriormente…

E há sempre que ver. Senão, que dizer da interessante passagem meio art déco meio pop art, das galerias do Specks Hof, com vários pátios magnificamente decorados com azulejos, ou painéis de terracota, ou porcelana ou até vitrais…

E depois, as lojas abertas são também um convite a espreitar escaparates e montras, muito embora hoje em dia, não só na Europa, mas em grande parte do mundo que nos é mais familiar, os logotipos e nomes que se veem nas portas das lojas sejam os mesmos, fruto da globalização comercial e da concentração que provocou.

Assim fizemos pois, deixando por ver as lojas que nos eram familiares, trocando o tempo ainda disponível por uma visita mais demorada a um alfarrabista ou uma pequena galeria de arte ou a outras lojas de carater mais decididamente local que nomes tão familiares como HM ou ZARA.

O guia da véspera tinha-nos falado de uma suposta rua, um pouco já fora do centro, onde existiriam vários restaurantes e comércios, populares entre as camadas mais jovens. Decidimos tentar a sorte, para não andarmos sempre pela mesma zona.

Deixando o centro, ladeando  zonas ajardinadas onde os crocus emprestavam um inesperado toque púrpura ao castanho da terra, também ela a regurgitar o verde da relva, agora que o inverno parecia estar de fugida, lá seguimos para a zona indicada, apenas para confirmar a  impressão menos lisonjeira que o guia nos tinha deixado na véspera. Dois ou três restaurantes, fechados (por ser segunda-feira) e nada que nos suscitasse admiração ou simples curiosidade.

Sobrepondo-se aos prédios, uma torre de igreja despontava, ainda assim, algumas centenas de metros mais à frente:

A Peterkirsche, em estilo neo-gótico, consagrada em 1885, tem a torre mais alta da cidade, e para além de serviços religiosos acolhe hoje em dia uma variedade de atividades como concertos ou até o famoso festival gótico de Leipzig.

Seriamente danificada por bombardeamento aéreo em 1943, a igreja, ao longo dos anos, tem sido alvo de  várias intervenções de recuperação, embora dentro reine um certo ar de “trabalhos em curso”, com paredes renovadas mas não pintadas ou vitrais com extensas áreas sem qualquer tipo de detalhe.

Era tempo de voltar e, já de novo na praça da câmara, parámos para uma rápida bratwurst com batatas assadas, tendo depois seguido para o alojamento onde recuperámos as nossas malas para seguirmos para a estação, onde apanharíamos o autocarro de volta a Berlim.

Dispúnhamos ainda de uns minutos de espera que utilizamos para espreitar a enorme estação central de comboios, com as sempre fascinantes  linhas de cais onde vários comboios aguardavam ou davam entrada ou partida.

200 metros à frente está a estação de autocarros para onde nos dirigimos. Um novo e cómodo autocarro de dois andares de longo curso, parou no cais com a indicação Berlim Alexanderplatz.

À hora prescrita saímos de Leipzig, novamente refazendo os 200 km de auto-estrada até Berlim, agora com a vantagem do sol e de estarmos bem acordados, o que nos deixou ver quilómetro após quilómetro de planícies de cultivo,  onde ocasionalmente grupos de gamos (qual será o colectivo para tal?) se alimentavam ou descansavam, quebradas aqui e ali por densas florestas de pinheiros, bétulas, carvalhos.

De repente, na autoestrada, vislumbrei uma construção que ostentava um  letreiro : Checkpoint Bravo… Aqui seria mais um dos pontos de passagem entre as duas Alemanhas...

O trânsito engrossa e aos poucos o autocarro vai perdendo velocidade. Uma primeira paragem já em Berlim, mas ainda falta algum tempo até à Alexanderplatz.

O sol que nos acompanhou durante todo o dia segue o seu caminho abrindo agora o lugar à sobra que vai lentamente descendo sobre a cidade e o muito trânsito que a percorre.

“Berlim, Alexanderplatz”. Última paragem.

Descemos do autocarro e recuperamos as nossas malas. Temos cerca de uma hora e vinte para irmos ao hotel e apanharmos de novo transporte para o Reischstag, onde temos entrada reservada para a visita à cúpula.

Não temos, portanto, muito tempo, mas tenho de parar e tirar a máquina fotográfica para fazer meia dúzia de fotografias do fim de dia que encosta a torre da TV e altas gruas de edifícios em construção ao fundo de um pôr-do-sol com cores absolutamente magníficas. Em 5 minutos tudo desaparecerá, por isso tenho de aproveitar.

Já no hotel, demoramo-nos apenas o tempo suficiente para o check-in e para ir ao quarto deixar as malas. Nova viagem, nova corrida… umas centenas de metros a pé até à estação do comboio… e lá chegamos à estação do Bundestag, noite cerrada.

Após a verificação de segurança, somos admitidos no edifício do parlamento, que já não podemos visitar, pois apenas conseguimos entrada para a cúpula, a cuja base chegamos de elevador.

Munidos do áudio-guia, percorremos, com calma, a rampa que a circunda em espiral, acompanhados pelas explicações geo-localizadas que o pequeno dispositivo nos vai enviando para o ouvido.

É um prodígio de arquitetura e tecnologia esta cúpula do Norman Foster, e o que mais me espanta é o facto de ser aberta no topo, por razões que se prendem com a própria climatização e renovação do ar do edifício, funcionando esta abertura como escape para o ar “utilizado”, que sai para o exterior após lhe ter sido extraído também o calor residual, utilizado na climatização.

Fotografo e passeio com calma por dentro da cúpula e fora dela, na plataforma onde ancora a sua base, o topo do antigo edifício, de onde se tem uma vista deslumbrante da cidade, muito melhor que a que recordo da torre da TV.

De novo fora do edifício, temos ainda tempo para uma passagem pela Brandeburger Tor antes de voltar para o hotel. Talvez pelo frio que se sente, pouca gente por lá anda, tirando um ou outro grupo de estudantes em  viagem de fim de curso. Não nos demoramos mais que o tempo necessário para uma ou outra fotografia, missão quase impossível pela falta de um tripé ou de um local ajustado para repousar a máquina fotográfica.

No alto dos torreões do Reischtag, lá ao fundo, a bandeira da República Federal Alemã oscila ao vento forte que me gela as mãos.

A porta encimada pela  quadriga verde devolve-me as imagens daqueles dias…

Amanhã, parto para casa, regresso ao meu pequeno mundo, à minha suposta cidade, que, curiosamente, não tenho. 

Hoje, no entanto,  sou da cidade e do que ela representa e sinto-o verdadeiramente. De alguma forma,  também, “Ich bin ein Berliner!...”

__________________________________________________________________________________________

Leipzig


Specks Hof




Edifícios na Marktpatz

A primavera está na rua....
Fonte na Gewandhaus



Reflexos

Um belíssimo tapete de  Crocus
Outro ângulo sobre a a Nova Câmara 





Peterkirsche




Der Jahrhundertschritt, Wolfgang Mattheuer 1984,
 espalmado entre os dois lados da opressão, um homem caminha em frente,
 a passos largos, que desconhece onde o levarão.... 


Estação caminho de ferro

Berlim

Reichstag







A cúpula púrpura de Potsdamer Platz e o edíficio amarfelo da Filarmónica vistos do telhado do Reichstag

A cúpula
Brandeburg Tor




quarta-feira, 12 de março de 2025

 Notas de viagem roubadas a um diário que não escrevi,

em partes, tantas quantas me promete a memória...


2 de Março de 2025 -  Leipzig

A Ópera de Leipzig, refletida nas vidraças da Gewandhaus

Leipzig… é desta que lá vou….queria fazê-lo há tanto tempo… e cada vez mais, à medida a que os anos iam passando….

Tudo começou um dia no final dos anos 70…. Tal como agora, um dia de anos, um dia do início de Março.

“Maledetti”, assim bradava a capa do disco dos Area que mostrava um desenho anatómico de uma cabeça, oferecido por amigos, por eu ter feito 17 anos.

Lá dentro, a faixa nº5: “Il masssacro de Brandeburgo numero tre 3 in sol Maggiore”.

Não era a primeira vez que ouvia Bach, claro, quanto mais não fosse porque algumas peças são tanto parte do património natural da humanidade que as ouvimos desde sempre, seja em lugares tão insuspeitos como simples caixinhas de música, seja nas emissões que adoçam rádios e televisões em Páscoas e Natais, seja em bandas sonoras de filmes, seja até em anúncios publicitários.

Mas nunca ouvira Bach assim. Mais: nos meus parcos 17 anos de existência, nunca ouvira os concertos Brandeburgueses, e a primeira frase do belíssimo concerto número 3, proposta pelo quarteto de cordas que se atarefava a criteriosamente desmanchá-lo no carrossel das espiras do 33 rotações de vinil, caiu nos meus ouvidos como uma prodigiosa revelação. 

Este o momento que me levava hoje, 48 anos passados, a Leipzig, numa espécie de peregrinação, de procura de lugares a que acresço significado, porque de alguma forma são parte de uma história de vida que consciente ou inconscientemente vou escrevendo, enquanto o pulso insistir em me "metronomizar" os dias.

Berlim, na fria manhã de domingo, era ainda uma tela escura, quando saímos para a rua.  O autocarro que nos levaria para a maior cidade do estado da Saxónia partia às sete e pouco da estação central e havia ainda que lá chegar, por isso poucos minutos depois das seis esperávamos já na paragem o transporte que até ela nos levaria.

Cerca de meia hora levou o trajeto, que cruzámos dir-se-ia sincronizados com o despertar da claridade que paragem a paragem ia aumentando no exterior do autocarro em que éramos dos poucos viajantes.
Ao chegar à estação central deparei com duas construções que me chamaram a atenção, uma porque sobre ela tinha lido há pouco e outra porque decididamente (e também, como a outra) singular de aparência. 

O imenso Centro Internacional de Congressos de Berlim foi inaugurado em 1979. Hoje, encontra-se fechado, por razões que se prendem com a sua viabilidade económica (ou falta dela) e também pela presença de amianto na construção, segundo li.

O que mais ressalta é a sua construção que a mim me faz lembrar as naves Eagle do Space 1999 da minha adolescência.

A outra construção curiosa é uma enorme torre metálica, a lembrar uma ligação inquestionavelmente genética com a torre Eiffel, da vizinha França. A Torre da Rádio de Berlim tem 125 metros de altura e foi inaugurada em 1926, durante a 3ª  Große Deutsche Funkausstellung, a grande exposição Alemã da rádio.

Foi também de uma antena nela instalada que  foi transmitida a primeira emissão regular de TV, em 22 de Março de 1935. 

Instalamo-nos no confortável autocarro da FlixBus que nos levará a Leipzig, mas que, vejo agora, continuará viagem até Saint Gallen, na Suiça. Como é fácil deslocarmo-nos hoje em dia… particularmente aqui nestes países do centro da Europa, que estão a duas horas de tudo… (não que Saint Gallen não esteja a sete horas de Berlim, mas a Polónia, ou a republica Checa , ou mesmo a Áustria.. é já ali…). Nós, lá em baixo, no nosso retângulo à beira mar plantado, para chegar a qualquer lado temos sempre que atravessar os 1000 quilómetros que ninguém nos tira dos nossos vizinhos do lado….

Não me posso queixar: esses mil quilómetros, bem calcorreados, têm um infinito número de sítios e coisas que ver, degustar, ouvir, apreciar – mas a verdade é que a península é quase um enorme Tupperware, bem contido, e levantar a tampa pela borda dos Pirenéus, leva um tempo que aqui, em Berlim, parece excessivo.

Duas horas, leva a viagem. Aproveitamos para passar pelas brasas, enquanto o autocarro lá vai seguindo pelos cerca de 200 km de autoestrada que ligam as duas cidades.

Leipzig Hauptbahnhof, avisa o motorista enquanto o autocarro estaciona no cais da estação. Pontual e prático. Excelente opção.

Durante o trajeto tinha-nos inscrito para participação num free walking tour que partia às 11h, pelo que tínhamos ainda tempo para ir ao alojamento deixar as malas e seguir calmamente para o centro da cidade, mais precisamente para o largo fronteiro à Gewandhause (a música, que não me larga…. ) onde nos encontraríamos com o guia.

Como chegámos lá ainda adiantados, fomos espiolhar o edifício da Ópera, do outro lado da praça, frente ao qual uma enorme roda panorâmica e uma pista de gelo ocupavam ainda o espaço, não sei se restos do Natal, se montados expressamente para o Carnaval que estávamos a atravessar.

À hora combinada juntámo-nos ao grupo de visitantes que seguiria com o guia de língua inglesa, com a enorme surpresa da minha mulher ter inesperadamente encontrado uma colega Espanhola com quem mantém um projeto escolar….    ¿Es pequeño el nuestro mundo, verdad?

Ao longo de duas horas o guia deu-nos a conhecer o centro histórico da cidade o melhor que sabia (o que não é grande elogio, porque era notória a sua falta de experiência ou até de conhecimento aprofundado). Armados com esta primeira informação e sendo Leipzig uma cidade relativamente contida, decidimos que, pela tarde, aprofundaríamos as visitas nos locais que mais interesse nos tinham levantado.

Um deles era certamente a Igreja de São Tomás; na verdade a principal razão para eu querer visitar esta bonita cidade.

Bach foi ali Kantor entre 1723 e a sua morte em 1750. Para esta igreja escreveu muitas das suas alegadamente mais de 300 Cantatas, durante alguns anos, uma por semana, só por si um trabalho hercúleo, não fosse ele ainda dividido com todo o extenso e complexo corpo de obra que o génio nos deixou.

Queria entrar nesta igreja,  embora do tempo de Bach pouco reste, pelo desgaste do tempo, pelos horrores da guerra, pelo absurdo revisionismo histórico-social a que o Oriente da Alemanha esteve sujeito e que agora se vomita na ironia (ou talvez não) da vitória de um partido de extrema-direita nas eleições legislativas.

Queria aqui estar apenas para estar, como se alguma nota das muitas que o magnífico Kantor escreveu e que ali foram tocadas me guiasse os passos.

Queria chegar aqui porque esta será talvez a forma mais prática de falar com quem não está há já tantos anos e dizer-lhe o quanto gosto e o quanto agradeço. 

Alguns restos mortais repousam aqui, sob uma lápide com o seu nome. Para ali foram trasladados em 1950, embora hoje em dia se levantem dúvidas sobre se  será mesmo o que resta do grande compositor.
Deixo-me estar por ali um pouco, tal como outras pessoas, poucas, ainda assim, fazem.

Que me importa a mim. Quero lá saber se é ele que ali está ou não… é a sua memória, a sua indelével presença, o infinito prazer da sua sublime obra que a memória me convoca… aquela primeira frase do terceiro concerto Brandeburguês, que um dia ouvi no disco dos Area e que guardo para sempre, junto com toda a música de que me apropriei, na estante escondida dos meus mais íntimos gostos.

É certo que o admiro por interpostas pessoas. Nunca toquei, nunca cantei nada que lhe tivesse saído da sua infinita criação. Mas essas que me perdoem, ainda que lhes esteja eternamente grato….  

Mozart, de quem se não sabe onde andam os ossos, também aqui tocou, Wagner foi aqui batizado, Mendelssohn que viveu em  Leipzig, por certo também aqui passou…. Como não querer aqui entrar, nem que seja só para ter a certeza que um dia pisámos as mesmas coordenadas geográficas que tamanhos vultos pisaram….

Terminada a visita guiada, e após almoço no alojamento voltámos para com mais calma ver o  que maior curiosidade nos suscitara.

Um alegre e participado cortejo de carnaval tomara, no entanto, as ruas do centro e na varanda do museu de história da cidade, que ocupa agora as instalações da Altes Rathaus (antiga Câmara Municipal), talvez o presidente da câmara ou o  mais alto dignatário das festividades, ou quiçá ambos numa só pessoa, não pude apurar, dirige palavras à população que aplaude, visivelmente contente.

Queremos visitar o museu, mas como não deve ser ainda possível, decidimo-nos novamente pela Igreja, desta vez para então a apreciar detalhadamente.

Saímos já o cortejo e a enchente na praça terminara. 

O interessante museu traça uma cronologia do desenvolvimento da cidade desde a sua fundação aos nossos dias.

Detenho-me com mais atenção no séc. XX, nas manifestações da Igreja de São Nicolau, nas segundas-feiras de 1989, que prenunciaram o dia mais livre de que me lembro, a seguir ao 25 de abril de 1974.

E outra vez os resultados das recentes eleições de  fevereiro me desconfortam o pensamento…

Ah, mas há mais neste museu: duas salas. Pequenas mas imensamente recheadas. Uma dedicada a Richard Wagner, outro insigne filho da terra, aqui nascido em 1813.

Ao lado do seu busto, um enorme piano secretária C. Bechstein, onde terá composto entre outras obras “O Crepúsculo dos Deuses”, “os mestres Cantores de Nuremberga”, “Parsifal”…

A outra, a mais pequena ainda, mas imensamente cheia embora pouco mais tenha que um quadro numa das paredes, é dedicada ao grande mestre, exibindo o único retrato que se conhece e que se pode afirmar como sendo verdadeiramente de Bach.

Noutra sala ainda, uma mesa, redonda, com tampo de madeira e ardósia. Nela terá Bach assinado o seu contrato de trabalho como Kantor da Thomaskirsche.

Saímos do museu já o dia vai caminhando para o fim. 

Recolhemos a casa, para descansar um pouco as pernas, que acusam já algum cansaço. 

Depois de jantar saímos ainda para mais um passeio e algumas fotos, temos ainda uma manhã para explorar a cidade, no dia seguinte.

Pena que não tenha trazido os auscultadores…. Estava mesmo a apetecer-me ouvir “Il masssacro de Brandeburgo numero tre 3, in sol Maggiore”.
 
_________________________________________________________________________________________

Torre da Radio de Berlim


O nosso transporte para Leipzig



 Leipzig

A Mendebrunnen - Fonte Menden, em frente à Gewandhaus



Edifício do Museu Egípcio

Ópera


        
Câmara
Os restos do sufrágio






Thomaskirche








Monumento a Goethe



O bonito café Riquet, e os seus detalhes em arte nova

Marcas no chão que conduzem à Gewandhaus


As magníficas palmeiras e o órgão da Nikolaikirche





Art Deco Na Specks Hof e...
... Art Noveau, do outro lado da rua, numa outra passagem de galeria




A mesa onde o Bach assinou o contrato de trabalho....









O famoso qaudro que guarda o génio, tal como era...



























                               O piano de Wagner


















Edifício da Specks hof, à noite.

A Câmara nova...

... e a Câmara antiga, hoje museu da cidade.