segunda-feira, 31 de outubro de 2016




Guincho (Chroicochephalus ridibundus)

Olhar a mais comum das aves é exercício bastante para invejar a desconcertante beleza do voo submerso na grandeza transparente do ar; do tal ar "onde tudo ondeia, onde tudo existe".

Eu, que não voo, olho os guinchos na calma de uma manhã solta de preocupações e pressas e, pés bem assentes no chão, procuro também a imponderabilidade. Não a do corpo, reservada a quem tem asas, antes a dos sentidos, que nos é fácil, se também nós aceitarmos que "há metafísica bastante em não pensar em nada"!



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