Piso-te a sombra leve, quase sem querer,
Na dobra das pernas, azul celeste, celestiais,
Com a vergonha de olhar e tentar ver
O que a saia tapa, ou talvez mais,
Se mais afoito inda me atrever
E para além da dobra imaginar
Que outra cor estás a esconder
Que outra cor vou encontrar
Quando o véu azul se transparenta
em sussurro de renda sobre a pele
e me faz penar na agonia lenta
De adivinhar a cor que sabe a mel.
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