Dia Internacional da Árvore
Dia Mundial da Poesia
Dia Mundial da Poesia
(histórias de um dia que é só um,
embalado em óbvia redundância)
embalado em óbvia redundância)
Folha a folha constrói-se o pássaro
que sobra, fugaz, da ponta de um ramo.
No intenso escuro, que não vejoque sobra, fugaz, da ponta de um ramo.
a coberto do verde, adivinha-se o ninho.
Há histórias por contar na velha árvore.
Sabe-o o gato, ou não estaria aquia olhar para o céu, mesmo sabendo-se ateu.
Passa o camião do lixo;
As crianças correm para a escola;os pais para o trabalho;
a nuvem para o chão (confirmando a acutilância do boletim meteorológico).
O gato, mesmo assim, não sai do sítio;
tampouco o pássaro, embora nem ele, nem eu, o consigamos ver,
no intenso escuro, a coberto do verde.
É só istotampouco o pássaro, embora nem ele, nem eu, o consigamos ver,
no intenso escuro, a coberto do verde.
A Primavera.
PS. Não fora a UNESCO e já há muito que este seria o dia da poesia. Parabéns Joan Sebastian Bach!
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