Notas de viagem roubadas a um diário que não escrevi,
em partes,
tantas quantas me promete a memória
2 de setembro
A estrada sabe já a regresso. O plano original era voltar a passar os Pirinéus passando pelo passo de Roncesvales, mas o céu sobre os Pirinéus dizia que não, por isso decidimos seguir pela autoestrada direitos a Vitória. Perdia-se em interesse, mas ganhava-se em comodidade porque fazer quilómetro atrás de quilómetro de curvas apertadas, debaixo de nevoeiro ou chuva miudinha não era coisa que nos apetecesse.
Baiona ficava em caminho, e decidimos parar para esticar as pernas e almoçar.
Portadas, de cores, muitas para além do tradicional e bem bonito bleu france que na verdade é mais um cinzento fortemente azulado. Cidade agradável e de fácil caminho, por ser plana e correr ao lado do rio Adour.
O teatro |
O Evangelizador |
Deixámos Baiona. Retomada a autoestrada só parámos no nosso destino final para o dia:Vitória/Gasteiz. a chegada o céu brindou-nos com uma tempestade enorme que descambou em chuva miudinha, companhia certa para o resto do dia. Ainda assim, passeámos pelo centro histórico e deparámos com o presente de uma exposição de mais de 200 gravuras de Salvador Dali que ilustraram uma edição de luxo de 1962, da Divina Comédia.
Plaza de la Virgen Blanca |
Plaza de España |
El pensador niño |
Gravura para a Divina Comédia |
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