sábado, 20 de novembro de 2021

  Notas de viagem roubadas a um diário que não escrevi,
em partes,
tantas quantas me promete a memória


2 de setembro

A estrada sabe já a regresso. O plano original era voltar a passar os Pirinéus passando pelo passo de  Roncesvales, mas o céu sobre os Pirinéus dizia que não, por isso decidimos seguir pela autoestrada direitos a Vitória. Perdia-se em interesse, mas ganhava-se em comodidade porque fazer quilómetro atrás de quilómetro de curvas apertadas, debaixo de nevoeiro ou chuva miudinha não era coisa que nos apetecesse.

Baiona ficava em caminho, e decidimos parar para esticar as pernas e almoçar. 





Portadas, de cores, muitas para além do tradicional e bem bonito bleu france que na verdade é mais um cinzento fortemente azulado. Cidade agradável e de fácil caminho, por ser plana e correr ao lado do rio Adour.











O teatro

O Evangelizador

Deixámos Baiona. Retomada a autoestrada só parámos no nosso destino final para o dia:Vitória/Gasteiz. a chegada o céu brindou-nos com uma tempestade enorme que descambou em chuva miudinha, companhia certa para o resto do dia. Ainda assim, passeámos pelo centro histórico e deparámos com o presente de uma exposição de mais de 200 gravuras de Salvador Dali que ilustraram uma edição de luxo de 1962, da Divina Comédia.


Plaza de la Virgen Blanca

Plaza de España

El pensador niño

Gravura para a Divina Comédia






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